A Pirâmide Invertida da Mobilidade Urbana.

A Mobilidade Urbana está diretamente ligada ao tipo de transporte usado para o deslocamento de pessoas, e como esses transportes interagem na sociedade. Então, em todo esse “ecossistema viário” temos a chamada pirâmide invertida da mobilidade urbana, onde é levada em consideração a prioridade de circulação que os veículos e pessoas deveriam ter na rua.

– Pedestres:

São a prioridade máxima sobre os demais meios de locomoção, e é papel do governo adequar a cidade para tornar a locomoção deles a mais fácil possível.

– Ciclistas

Logo após os pedestres, entram os ciclistas, onde devem ter segurança, ciclovias e faixas dedicadas a esse tipo de locomoção. Em contrapartida, ciclistas contribuem para uma cidade mais sustentável e limpa.

– Transporte  Público

A ideia aqui é usar menos espaço, e transportar mais pessoas em menos tempo. Para isso, é necessário investimento para incentivar sua utilização e garantir que ele seja adequado a todas as pessoas.

– Transportes de Carga

Embora não seja prioridade nesse ecossistema, transportes de cargas ainda estão em um nível acima de carros e devem respeitar suas faixas exclusivas e áreas de carga e descarga, pensadas para não atrapalhar o fluxo de outros meios de transporte.

– Carros.

Por último, temos os carros. Pode parecer irônico, já que quando pensamos em mobilidade urbana, carros são uma das primeiras coisas que vem à mente, mas eles devem ser pensados como última opção em detrimento ao coletivo. 

E onde entram os estacionamentos nisso tudo?

Ao mesmo tempo que sabemos que carros estão na parte mais baixa da nossa pirâmide em matéria de prioridades, eles são os que mais precisam de facilidades para se adequar e deixar tudo mais fluido. 

Hoje em dia, os estacionamentos são uma peça importante da mobilidade urbana, são espaços que não são apenas pensados para parar os carros, eles vão além, como desafogar ruas, melhorar a mobilidade no trânsito e na cidade como um todo. Um estacionamento com uma boa logística e gestão, significa menos carros rodando nas ruas, e com isso, mais espaço para todos.

Uma mobilidade urbana ideal é pensada de forma sustentável, tanto social como economicamente, permitindo às cidades crescerem sem prejudicar a mobilidade.